Sobre o núcleo
Coletivo de Antropologia das Resistências e Ontologias Ambientais - CAROÁ
Núcleo de pesquisa que busca explorar uma tendência recente da antropologia interessada por processos vitais para além dos limites do divisor natureza e cultura. Uma antropologia da vida (sem o qualitativo "social" ou "cultural") atenta a diversas ontologias, pragmáticas e éticas ecológicas, a convivialidades multiespécies, às relações entre humanos e animais, plantas, espíritos, paisagens, objetos. Arranjos de existentes que geralmente não são considerados como sujeitos ou como partícipes da política e dos processos de resistência. Trata-se de uma perspectiva não antropocêntrica de estudos que vem sendo desenvolvida, por exemplo, no campo da antropologia da ciência e da tecnologia, etnologia indígena, antropologia das populações afro-brasileiras, antropologia simétrica, estudos ecofeministas e antropologia do patrimônio. O núcleo reúne pesquisadores, estudantes de graduação e de pós-graduação e objetiva estimular pesquisas etnográficas experimentais, desenvolver projetos coletivos de pesquisa e extensão, e fortalecer a articulação com uma rede de pesquisadores desses campos temáticos.
Caroá é uma planta do sertão, especificamente do bioma da caatinga, que resiste a longos períodos de estiagem, reproduz-se sem cultivo e possui a capacidade de crescer sobre rochas ou superfícies com o mínimo de nutrientes. Como uma planta resiliente relacionada a atividades artesanais, ela também inspira esse núcleo que pensa a antropologia como um ofício artesanal e uma forma de compor com outros modos de existência e de resistência.
Linhas de pesquisa do Núcleo Caroá
Antropologia da vida e ontologias ambientais
Criações éticas, estéticas e (Cosmo)políticas
Ano de criação: 2019
Coordenação: Suzane de Alencar Vieira e Indira Nahomi Viana Caballero
Diretório de Núcleos do CNPq
dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8813652323303140
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Faculdade de Ciências Sociais
Universidade Federal de Goiás